quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Vou morrer de saudades

Passei o dia hoje quetinho, bem quentinho, cheio de filmes, seriados, comida, livros e meu violão, cai uma chuvinha la fora, estou aqui sentindo saudades, mais uma vez ela vem me visitar, mas dessa vez diferente, ela veio para me fazer sorrir.
Engraçado como tenho estado feliz nos últimos dias, parecendo que tudo é perfeito, nada e tudo é perfeito, minha mente é capaz de tornar mais fácil.
Ao som de Tim Maia, finalizo e canto.

"Você é mais do que sei, é mais que pensei, é mais que esperava Baby, não, não vá embora, vou morrer de saudades, vou morrer de saudades." Tim Maia

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Toda magia

Tive um fim de semana excelente, minha mãe viajou, fiquei em casa com alguns amigos, tinhamos o baurete, comida, música, uma bom colchão para dormir.
No domingo, ele que me surpreendeu, à tarde fui para um corrego com uns amigos, e meu violão, deitamos na grama ao lado, tinha uma cabana de palha, fiquei olhando entre ela o sol, e agradeci aquele momento a mim mesmo, conversamos, rimos muito, logo cai na água, fiquei deitado deixando a correnteza bater no meu ombro, pensando sobre morar em Goiânia com esses amigos, passamos o fim de semana, cozinhando, dançando, discutindo, entre outras coisas, creio que vai dar certo.
Esse momento reflexão não durou muito, o mais inteligente e retardado da turma disse que viu um Rottweiler vindo em nossa direção, e logo atras dele tinha um homem acenando a mão e gritando, quando ele gritou, eu ja estava em cima do morro, pronto pra deixar meus dois companheiros e sumir no mundo, mas quando olhei para o cachorro não era um Rottweiler, sim um Vira-lata feio e magrelo, começamos a rir, inclusive o dono da fazenda.
Logo à noite fui para casa de uma amiga, e la vi Silvio Santos, é o único lugar que o vejo, mesmo o odiando, bebemos, escutamos música, contamos a história da lambreta e da bolacha, logo sai com uma mulher, fomos comprar mais bebida, custamos encontrar, na verdade, nem eu nem ela queriamos a bebida, estavamos desejando um ao outro, em uma esquina de baixo de um poste com luz amarela, nos beijamos de tal forma, que literalemente perdi meu fôlego.
E logo viemos para minha casa, com intenção de tocar violão e beber a bebida afrodisiaca, mas nada disso aconteceu, novamente eu estava conversando em líbras com essa mulher, e a vendo fazer todos os gestos com as mãos expressões com o rosto, sem me dar conta, ja estava admirado.
Deitamos em uma cama com lençois roxos e travesseiros floridos, típicos da minha casa, conversamos sobre Froid, Darvin, psicologia, entre outros bons e prazerosos assuntos.
Um beijo? Não, um verdadeiro beijo, com verdadeiros suspiros e arranhões, roupas caindo no chão, no armário, sorrisos trocados, nos amamos, fizemos um cometa se expandir com o encaixe do meu quadril ao dela, pálida, perdida, febril e sem ar, um frêmito me abala, quase morro, eu tremo.
Quando menos esperavamos, voltamos a conversar novamente, nus, com seu rosto deitado no meu peito, recebendo e oferecendo carinho. Um leve velho pensamento chegou, "Ditosa que ao teu lado só por ti suspiro", e suspirei, fortemente.
Passamos uma tarde deitados em um verde, enquanto nos abraçamos, eu queria estar em uma casinha em cima do morro, tendo um cachorro, algum quadro para pintar, algo que nunca imagei que eu poderia querer, e estar ao lado dessa mulher pro resto da minha vida.
Aquele sorriso, aquela magia, aquela voz dizendo "gatinho", e um "não" em tom de criança quero para todo sempre.